Os brasileiros estão acumulando cada vez menos milhas no cartão de crédito. No último ano, os pontos caíram 45% e chegou ao menor patamar na história do segmento. Isto também reflete a inflação das milhas. No auge, em 2014, a diferença é de 304 bilhões para 137,6 bilhões, segundo levantamento do Banco Central.
Para viajar de São Paulo (Guarulhos) para Buenos Aires, em média, são necessárias 55.500 milhas com passagem de ida e volta. Fazendo a mesma rota por uma empresa brasileira, este valor é de 54 mil milhas. A três anos atras este valor era muito mais baixo.
Em 2014, as companhias aéreas utilizavam preço de tabela para fazem viagens dentro do Brasil quanto para América do Sul, que custava em torno de 20 mil pontos. Não importava se fosse uma viagem entre São Paulo ou Curitiba ou São Paulo e Uruguai, que o preço era o mesmo, 20 mil. Sendo assim, comparando o preço da viagem para Buenos Aires, tivemos uma inflação de 162%.
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| Foto reprodução: http://brasileirosporbuenosaires.com.br |
No Brasil, a maioria dos programa de milhagem estão atrelados ao dólar. Normalmente U$$ 1 dólar gasto equivale a 1 ponto. Em 2010, o dólar era cotado a R$ 1.75. Com esta taxa, uma fatura de R$ 1000 podia-se acumular 1.142 pontos. No ano passado, o câmbio médio do dólar ficou em 3,48. Com mesmo valor de fatura seria possível acumular apenas 574 milhas, contabilizando uma queda de 50%.
O mercado também teve com a segmentação para algumas categorias para o público de alta renda que geram ainda mais milhas.
Sem contar o contexto econômico, o BC levantou que os brasileiros perderam milhas simplesmente por deixar expirar. Ano passado, foram perdidas 50,4 bilhões de pontos. Esta quantidade daria para emitir 1,3 milhão de passagens entre São Paulo e Buenos Aires em baixa temporada.
Outro fator que foi decisivo para queda nas milhagens foram as transferência. No passado existiam apenas pontos apenas nas próprias companhias aéreas e atualmente o mercado tem formado programas independentes que permitem acumular pontos em vários cartões de crédito e em múltiplas empresas aéreas podendo trocar os pontos por produtos ou serviços.
Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/07/28/internas_economia,887342/suas-milhas-valem-cada-vez-menos.shtml e http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/brasileiro-acumula-menos-milhas-no-cartao-de-credito/
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